Contemplado pelo edital Gregórios – Ano IV da Fundação Gregório de Mattos (FGM), o Petiz – Festival de Arte para Infância e Juventude realiza a 5ª edição entre os dias 30 de maio e 8 de junho, com uma ampla programação voltada ao público infanto-juvenil. Espetáculos de teatro, dança, música, contação de histórias, feira de brinquedos, oficinas, seminário e rodas de conversa ocuparão diversos espaços culturais da capital baiana, com atividades gratuitas e também a preços populares.
Com o tema “Crescendo Juntos: a criança e o jovem como agentes para a transformação social”, a iniciativa tem como objetivo valorizar a criança, reforçando que os jovens, além de consumir cultura, também ajudam a produzir. Desde que foi criado, em 2016, o Petiz soma mais de 10 mil participantes e é reconhecido por promover experiências formativas e de acesso à arte para crianças, adolescentes, educadores e famílias.
Para o gerente de Promoção Cultural da FGM, George Vladimir, é de grande importância, para a FGM poder patrocinar um festival infantil da grandeza do Petiz. “Além de fortalecer as políticas para a infância — que é uma das metas do nosso Plano Municipal de Cultura —, também fortalecemos um dos festivais mais potentes da cidade. Tudo isso só contribui para engrandecer a cultura soteropolitana e potencializar nossas ações de fortalecimento das políticas culturais”.
A abertura oficial acontece no próximo dia 30, às 15h30, no Teatro Sesc Pelourinho, com o espetáculo de dança “O Menino Debaixo da Palha”, dirigido por Brunno de Jesus, numa homenagem aos 35 anos do Projeto Axé. Mas, já no dia 28 de maio, das 13h às 16h, o MAB recebe a “Oficina de Mediação Teatral para as Infâncias”, com a mediadora cultural Poliana Bicalho. A formação é gratuita, com direito a certificado.
No mês de junho, o projeto ocupa o Espaço Cultural Boca de Brasa no Subúrbio 360, em Coutos, com apresentações gratuitas do espetáculo infantojuvenil e musical “Dandara na Terra dos Palmares”, nos dias 10, 11 e 12, com sessões às 9h30 e às 14h30.
Acessibilidade – O Petiz também investe em mediação cultural e acessibilidade, oferecendo sessões com audiodescrição, tradução em Libras e formação para a equipe técnica. Escolas públicas e projetos sociais terão acesso prioritário à programação, que também contempla ações voltadas à formação de professores nas áreas de arte, infância, educação e direito à cidade.
Idealizado por Renata Berenstein e Poliana Bicalho, o festival conta com curadoria técnica formada por artistas com atuação na infância, além de uma curadoria mirim composta por 13 crianças e adolescentes, que colaboram diretamente na construção da programação. O projeto Petiz foi contemplado com recursos financeiros da FGM, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), Ministério da Cultura e Governo Federal.
Nesta edição, o Petiz possui ainda o apoio institucional do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude – CBTIJ, École Supérieure de Théâtre de l’UQAM, da Sala do Coro do TCA, Espaço Xisto Bahia e Casa Absurda e do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab).
